Como curtir a ceia de Natal sem sofrer com refluxo: dicas práticas para uma noite tranquila.

Para muitas pessoas, as delícias da ceia de Natal são um momento de celebração, mas para quem sofre com refluxo gastroesofágico, o banquete pode se transformar em um verdadeiro desafio. Pratos gordurosos, bebidas gaseificadas e o famoso exagero típico das festas de fim de ano podem desencadear crises de refluxo.

De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 62 mil pacientes procuraram atendimento no SUS este ano devido à Doença do Refluxo Gastroesofágico, e 3.200 acabaram internados. Para evitar que você seja mais um número dessa estatística, reunimos dicas valiosas do médico endoscopista Hugo Guedes.

O que evitar na ceia

Pratos como tender, pernil, salpicão carregado de maionese, espumantes e chocolate, especialmente em excesso, podem intensificar o refluxo. “Esses alimentos aumentam a produção de ácido no estômago ou favorecem o retorno do ácido ao esôfago, agravando o quadro”, explica Guedes.

Aproveite com moderação

A boa notícia é que não é preciso abrir mão das delícias natalinas. Segundo o médico, a chave está na moderação:

  • Coma em pequenas porções para não sobrecarregar o estômago.
  • Evite beber durante a refeição, dando um intervalo de pelo menos 30 minutos antes ou depois de comer.
  • Dê tempo para a digestão e evite deitar logo após comer. Manter-se sentado ou fazer caminhadas leves ajuda o corpo a processar os alimentos.

E se os sintomas aparecerem?

Caso você sinta queimação, azia, dor no peito ou outros sintomas típicos do refluxo, o ideal é esperar que a digestão aconteça naturalmente antes de recorrer a medicamentos. “Antiácidos são uma solução inicial, mas, se os sintomas persistirem, pode ser necessário o uso de protetores gástricos ou procurar um médico”, orienta Guedes.

Fique atento aos sinais

Os principais sintomas de refluxo incluem:

  • Queimação no estômago
  • Azia
  • Dor no peito
  • Enjoo
  • Regurgitação
  • Tosse e pigarro
  • Sensação de garganta arranhada

Se esses sinais persistirem ou se intensificarem, é fundamental buscar ajuda médica para um diagnóstico e tratamento adequados.

Fonte: Agência Brasil Imagem: Divulgação

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