O que aconteceu?
Segundo a Polícia Militar, a mulher admitiu o crime no momento em que os agentes chegaram ao local. O corpo de Rerinaldo foi encontrado no quarto, coberto por um edredom. A faca usada no ataque foi apreendida.
Na delegacia, enquanto prestava depoimento, a mulher reclamou de um sangramento. Ela foi encaminhada à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Macarenko, onde recebeu atendimento e foi liberada após a equipe médica descartar risco de aborto espontâneo. Após retornar à delegacia, foi autuada em flagrante por homicídio e levada à Cadeia de Sumaré.
Alegações da defesa
O advogado da suspeita, Guilherme Vidotto, afirmou que ela agiu para se proteger de agressões recorrentes. “Ela golpeou o namorado para não morrer. Não foi a primeira vez que sofreu agressões, e os episódios de violência se intensificaram após a descoberta da gravidez. A defesa espera que, no momento oportuno, fique comprovado que houve legítima defesa”, disse Vidotto.
Próximos passos da pesquisa
O delegado Marcelo Moreschi Ribeiro, responsável pelo caso, afirmou que o inquérito deve ser concluído em até uma semana. “Não há necessidade de outras diligências. Estamos aguardando os laudos do IML e do Instituto de Criminalística de Americana para finalizar o relatório”, explicou.
A investigação busca esclarecer os detalhes do ocorrido e determinar se a suspeita agiu em legítima defesa, como alegado.