A OpenAI acaba de fazer história ao fechar uma impressionante rodada de investimento de US$ 6,6 bilhões, em troca de cerca de 4% da empresa, levando seu valor de mercado a um surpreendente patamar de US$ 157 bilhões.
Esse movimento a coloca no topo do ranking de captações no Vale do Silício e no mundo, ultrapassando a rodada de US$ 6 bilhões da xAI, de Elon Musk, que ocorreu no início deste ano. Com a participação de pesos-pesados como Microsoft, Nvidia, Softbank e outros fundos gigantes de capital de risco, a OpenAI atraiu os olhares de quem busca retorno sólido. Uma ausência notável foi a Apple, que vinha flertando com a startup, mas não entrou na rodada.
O que está motivando esse interesse? A OpenAI, que começou como uma organização sem fins lucrativos dedicada à pesquisa, está agora acelerando sua transformação em uma empresa focada na entrega de produtos comerciais e, claro, resultados financeiros. Essa mudança de estratégia tem atraído a atenção do mercado, já que o foco em monetização agrada investidores que buscam retorno robusto.
Porém, nem tudo é só crescimento e ganhos. À medida que a OpenAI se torna mais corporativa, vários funcionários veteranos têm deixado a organização, levantando questões sobre os impactos éticos e filosóficos que essa evolução da inteligência artificial pode causar. O debate sobre os rumos da tecnologia está longe de terminar, mas uma coisa é certa: a OpenAI está no centro dessa revolução.