Se 2024 foi de altos e baixos para muitos setores, para os investidores de bitcoin, o ano fechou com um sorriso no rosto. De acordo com dados divulgados pelo site CoinDesk, quem comprou a criptomoeda ao longo do ano obteve, em média, um lucro de 40%. Esse percentual, apesar de expressivo, é inferior à valorização total do bitcoin no ano, que ultrapassou 120%.
Como funciona essa conta?
A análise leva em consideração o “preço realizado”, que corresponde ao valor médio pelo qual cada unidade de bitcoin foi movimentada pela última vez em relação ao preço atual. Esse tipo de cálculo ajuda a estimar os lucros “no papel”, ou seja, ainda não realizados por quem não vendeu o ativo.
A boa notícia para os investidores é que, para saírem de um cenário positivo e entrarem no vermelho, o preço do bitcoin precisaria despencar 31% — um cenário que, segundo especialistas, é improvável a curto prazo.
Recordes e projeções para 2025
No mês de dezembro de 2024, o bitcoin bateu a marca histórica de US$ 108 mil. Esse valor representou lucros para todos que adquiriram a criptomoeda em períodos anteriores, mesmo durante outras altas em março e novembro. Entretanto, quem comprou após a marca dos US$ 100 mil está em uma posição de ligeiro prejuízo — o que pode mudar, considerando as expectativas otimistas para 2025.
Especialistas do mercado cripto projetam que o bitcoin pode atingir US$ 200 mil até o fim deste ano. Caso isso se confirme, o ativo dobraria de valor pelo segundo ano seguido, ampliando os ganhos de quem já investiu. Atualmente, a métrica do “preço realizado” está em US$ 95 mil, funcionando como um indicativo do valor mínimo esperado durante eventuais ciclos de queda.
O que isso significa para os investidores?
A análise sugere que o bitcoin segue atraente, mesmo com sua característica de volatilidade. Com altas constantes e novos recordes, muitos investidores acreditam que a moeda digital continua sendo uma forma lucrativa de diversificar seus investimentos. No entanto, como em qualquer aplicação, é essencial entender os riscos e investir de forma consciente.
Fonte: Exame Imagem: Divulgação