O serviço militar feminino já começou fazendo história: em apenas dois dias, cerca de 7 mil mulheres se alistaram para disputar as 1.465 vagas abertas pelo Ministério da Defesa em 13 estados e no Distrito Federal.
Essa iniciativa inédita busca aumentar a participação feminina nas Forças Armadas, com a meta de que 20% das vagas iniciais sejam ocupadas por mulheres até 2025. Entre as oportunidades estão 1.100 vagas no Exército, 300 na Aeronáutica e 155 na Marinha.
Quem pode se alistar?
O alistamento voluntário está aberto para jovens que completam 18 anos em 2025, nascidas em 2007, e que residam em cidades com unidades militares participantes.
O processo pode ser feito online pelo site alistamento.eb.mil.br ou presencialmente em juntas de serviço militar de municípios como São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Manaus, Brasília, entre outros.
Como funciona o processo seletivo?
As candidatas passarão por diferentes etapas, como:
- Entrevista
- Inspeção de saúde (exames médicos)
- Testes físicos
Quem for selecionada será incorporada ao serviço militar no primeiro semestre de 2026 (entre 2 e 6 de março) ou no segundo semestre (de 3 a 7 de agosto).
O que acontece após a incorporação?
Depois de oficializadas como militares, as mulheres terão os mesmos direitos e deveres que os homens. O serviço inicial dura 12 meses, podendo ser prorrogado por até 8 anos. Quando desligadas, farão parte da reserva não remunerada das Forças Armadas.
Mulheres nas Forças Armadas
Hoje, cerca de 37 mil mulheres fazem parte do efetivo militar brasileiro, representando 10% do total. Elas atuam principalmente nas áreas de saúde, logística e ensino, mas também têm acesso à área combatente por meio de concursos públicos de instituições como o Colégio Naval (Marinha), a EsPCEx (Exército) e a EPCAR (Aeronáutica).
Fonte: Agência Brasil Imagem: Divulgação